O Grupo Tarobá de Comunicação iniciou no dia 05 de abril, uma série de entrevistas com os pré-candidatos que postulam o cargo de Prefeito de Cascavel nas eleições de 2024. Serão seis entrevistados: Professora Liliam (PT), Marcio Pacheco (Progressistas), Fernando Mantovani (MDB), Edgar Bueno (PSDB), Henrique Mecabô (Novo) e Renato Silva (PL). As entrevistas acontecem durante o Jornal da Tarobá FM, das 7h às 8h, ao vivo, com transmissão simultânea na Rádio e também pelo Youtube e Facebook.
O quarto entrevistado foi Edgar Bueno, do PSDB. Durante sua entrevista, Edgar falou sobre sua motivação para concorrer a seu quarto mandato como prefeito de Cascavel.
"Eu tenho a dívida de gratidão com essa cidade. Cheguei aqui da roça, do nada, era arrendatário de terra, até os 14 anos trabalhei no cabo da enchada, cheguei aqui, arrumei um trabalho de pacoteiro pra ganhar meio salário mínimo só. A gente era menos que nada. E eu só vou conseguir pagar um pouco dessa gratidão que eu devo para a população de Cascavel me empenhando, me dedicando, com projetos novos, fazendo bem feito aquilo que já fizemos. Meus outros três mandatos foram de razoáveis para bom. Quando eu olhar para trás, depois do final desses novos quatro anos da minha vida, só vou pedir a Deus um pouco mais de vida pra tirar minhas primeiras férias. [...] A vibração e a emoção não são diferentes, mas os costumes são totalmente diferentes. Hoje eu preciso falar que sou pré-candidato, eu preciso do teu pré-voto. Vão liberar apenas 45 dias para fazer campanha oficialmente. Só 45 dias antes", contou Edgar.
Bueno também comentou sobre a reprovação de suas contas na Câmara de Vereadores e frisou que isso não prejudica sua pré-candidatura.
"Fizeram uma sacanagem e votaram contra as minhas contas quando não deveriam votar. Nenhum lugar do Brasil faria o que eles fizeram. Uma decisão política, totalmente política. Fui um grande adversário do Salazar Barreiros, e quando assumi em 2001 ele precisava toda hora um documento para explicar ao Tribunal de Contas, que vai cobrando. E eu falava que nem precisa falar comigo, quando o Salazar chegar lá nas finanças para pedir qualquer informação, que dê a informação para ele. Agora não, agora as espertezas políticas de denúncias que jogam em mim, todas caem por terra. Se eu corresse algum risco de ter a candidatura impuganada, eu não estaria trabalhando do jeito que estou. Não existe algo irrevogável, eu posso morrer amanhã. Então a candidatura é pra valer, ela existe. Eu to querendo, to motivado, o povo tá me aceitando. O povo pergunta 'você vai mesmo?' Claro que vou. Esse impedimento da câmara, é coisa de malandro. Não existe nada fácil nada vida. Nunca caiu nada no meu colo. Tudo na minha vida foi assim, e não vai ser diferente agora. Ninguém quer perder a eleição, principalmente quem tá no poder, querer fazer sucessor. Isso é uma coisa natural da política. Agora o que eu não acho natural é jogo sujo", explicou Bueno.
Confira a entrevista de Edgar Bueno na íntegra no vídeo acima.
Agenda
Na próxima terça-feira (16), o entrevistado será Henrique Mecabô (Novo). Confira a agenda de entrevistas:
Professora Liliam - 05 de abril