ELEIÇÕES 2024

Graeml minimiza pesquisas e critica adversário: “apavorou a população mais pobre”

27 out 2024 às 13:10

A candidata a prefeita de Curitiba, Cristina Graeml (PMB), votou no final da manhã deste domingo (27) e se mostrou confiante na disputa neste segundo turno, mesmo as pesquisas mostrando uma ampla vantagem para Eduardo Pimentel (PSD) nesta reta final de campanha.


De acordo com o último levantamento do Instituto Quaest, divulgado no sábado (26), o atual vice-prefeito está na frente com 50% das intenções de votos, enquanto Graeml tem 38%. Uma diferença que subiu nos últimos dias, mas que não preocupa a candidata, que mais uma vez criticou as pesquisas.


“Vou repetir o que eu disse no primeiro turno: As pesquisas eleitorais, às vezes, são usadas como instrumentos de desinformação. No primeiro turno, estranhamente, entre aspas, as pesquisas que me colocavam à frente foram todas impugnadas pelo adversário. Isso aconteceu agora no segundo turno. As pesquisas tem metodologias diferentes, mas é fato que a pesquisa que melhor me colocava no primeiro turno me deixou com 15 pontos percentuais abaixo do que eu realmente tive. Não acredite em pesquisas”, afirmou.


Graeml acusa Pimentel de espalhar mentiras


Questionada se algumas propostas, como a da tarifa de ônibus, podem ter influência no resultado final, a candidata afirmou que Eduardo Pimentel espalhou mentiras a respeito do seu plano de governo e que ela precisou passar as últimas horas de campanha desmentindo o que foi dito.


“Quem lembrou de tarifa e tentou desvirtuar o que coloquei no meu plano de governo foi o candidato adversário, que, de forma desonesta, contratou uma rede enorme de calúnias, usou o maquinário público para espalhar mentiras a respeito do que eu não tinha dito, dizendo que eu ia aumentar as tarifas de ônibus. Usou carros de som em bairros mais distantes do centro, apavorando a população mais pobre e foi condenado por crime eleitoral. Percorri esses mesmos bairros onde ele espalhou mentiras”, disparou Graeml.


Ainda de acordo com a candidata, estas três semanas de campanha de segundo turno serviram para que ela pudesse se mostrar mais para o público eleitor, especialmente os indecisos ou que votaram em outro candidato no primeiro turno.


    “Tive muita agenda que não tive no primeiro turno. Não me chamavam antes para as entrevistas e agora tive até dificuldade com a voz. Mas foi um bom período para eu me colocar para o eleitor. Muita gente não sabia que eu era candidata e ficou sabendo só no dia do resultado. Muito bom ver a reciprocidade do curitibano, especialmente dos bairros mais periféricos, por alguém que traga algo novo, com ética, técnica e com compromisso com a população e não partidos”, completou.