O 24º Festival Kinoarte de Cinema, que começou no último domingo (30), está movimentando o cenário cinematográfico da cidade. Sua programação repleta de filmes encerra neste domingo (6), com exibições no Espaço Villa Rica. O endereço é Rua Piauí, 211, centro.
Ao longo de oito dias, o Festival apresenta 50 filmes, divididos em sessões de curtas e longas metragens, passando pelo gêneros de documentários até as ficções. A programação completa do evento pode ser conferida no site oficial www.kinoarte.org/festival.
Os ingressos para as sessões regulares são comercializados na bilheteria do Espaço Villa Rica, com valor promocional em que todos pagam meia-entrada (R$12). Já as sessões competitivas, que abrange produções internacionais, nacionais, estaduais e locais, têm entrada gratuita.
O destaque do 24º Festival Kinoarte de Cinema são as mostras competitivas, principalmente as locais. Os produtores e as equipes responsáveis por todo o processo cinematográfico podem conferir o resultado final de seu trabalho na grande tela do Cine Villa Rica.
De acordo com o coordenador de programação do Festival, Artur Ianckivicz, esse ano foram inscritos mais de 600 curtas-metragens. “Selecionar os melhores para concorrer ao Troféu Udihara não foi uma tarefa fácil”, destacou.
As sessões competitivas são de âmbito internacional, nacional, estadual e local, premiando o melhor filme de cada categoria com os troféus Udihara (homenagem ao pioneiro do cinema londrinense Hikoma Udihara). Além disso, há uma premiação em dinheiro, exclusividade das produções nacionais, e que varia de R$1 mil para a melhor produção local, R$ 3 mil para a melhor produção estadual e R$ 5 mil reais para a melhor produção nacional.
Para o coordenador Bruno Gehring, produções como “A Noite do Fogo”, exibido no Festival de Cannes, e “Regra 34”, obra brasileira vencedora do Festival de Locarno, são algumas das produções que merecem destaque.
Outra indicação é a estreia da primeira animação produzida pela Kinoarte, “Madeira”. A história se passa na década de 30 em Londrina, no início da urbanização, onde as árvores davam lugar às casas, construções e principalmente as plantações de café. O filme conta sobre a relação da cidade com esse processo de desmatamento, da construção no meio da floresta, a expansão da comercialização da madeira com as novas serrarias através do olhar infantil. A estréia será no domingo (6) às 21h.