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Henrique e Juliano pagarão indenização a família de funcionário morto em acidente

12 fev 2020 às 13:10

A dupla sertaneja Henrique e Juliano deverá pagar uma indenização e uma pensão vitalícia para a família de um funcionário que morreu enquanto participava da montagem do palco para o show dos cantores. A decisão judicial foi definida nesta terça-feira, dia 11.

Carlos Barbosa de Souza, de 30 anos, conhecido como Carlão, recebeu uma descarga elétrica e caiu de uma altura de seis metros. O acidente ocorreu em fevereiro de 2019 em Uberaba, Minas Gerais.

O juiz Édison Vaccari da 1ª Vara do Trabalho de Goiânia definiu que os pais do funcionário deverão receber, cada um, uma pensão vitalícia no valor de um salário mínimo enquanto estiverem vivos. A dupla também deverá pagar uma indenização por danos morais para a família no valor de R$ 300 mil.

A assessoria de Henrique e Juliano disse que os dois "aguardavam com ansiedade a conclusão do processo". "Henrique e Juliano têm absoluta convicção de ser impossível precificar uma vida, mas sentem-se aliviados por garantir um futuro confortável aos familiares, principalmente os pais", conclui o texto.

Confira a nota enviada pela assessoria da dupla que fala sobre a decisão:

"Em virtude das inúmeras solicitações de informações referente ao acordo judicial feito com a família de Carlos Sousa, colaborador da dupla que veio a óbito ano passado decorrente de uma descarga elétrica durante a montagem de estrutura para o show - que seria realizado na cidade de Uberlândia -, temos as seguintes considerações:

A dupla Henrique & Juliano aguardava com ansiedade a conclusão deste processo, 'Carlos sempre foi um muito querido e nosso desejo sempre foi tratar este assunto com muita dignidade', comenta Henrique.

Em virtude disso e mesmo a dupla e seu escritório não sendo responsáveis pelo evento, mais por vontade própria da dupla, foi pedido para que se incluísse uma pensão vitalícia aos pais. Além disso, foi solicitado para que o benefício do acordo fosse estendido também aos oito irmãos de Carlos.

Henrique e Juliano têm absoluta convicção de ser impossível precificar uma vida mas, sentem-se aliviados por garantir um futuro confortável aos familiares, principalmente aos pais."