O projeto Renda Agricultor Familiar, coordenado pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, por meio do programa Família Paranaense, foi selecionado como finalista do Prêmio Sesi ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 2019, na categoria Poder Público. O Governo do Paraná está presente com mais dois finalistas - a Celepar e o Núcleo Regional de Educação de Cascavel.
Os vencedores de cada categoria serão conhecidos durante o Congresso Sesi ODS, a ser realizado no dia 5 de setembro, em Curitiba. Independente do resultado, por conta do impacto positivo do programa para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho receberá o Selo ODS 2019, a ser entregue na mesma data. “É uma satisfação saber que a Secretaria é reconhecida por adotar e seguir essa agenda que visa a construção de um mundo mais próspero e solidário até 2030. É o governo do Paraná no caminho certo”, diz o secretário Ney Leprevost.
RECONHECIMENTO - O Prêmio e o Selo ODS reconhecem as ações e projetos realizados por indústrias, empresas, organizações não-governamentais e instituições públicas que colaboram para o alcance dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas. Erradicação da pobreza, Fome zero e agricultura sustentável, Água potável e saneamento e Redução de desigualdades são alguns dos ODS que podem ser alcançados por meio do Projeto Renda Agricultor Familiar.
O PROJETO - Os recursos do Renda Agricultor Familiar são financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e devem ser investidos na geração de renda e na melhoria da qualidade de vida das famílias. São ações como pequenas reformas que melhoram o saneamento básico, incentivo à produção para consumo próprio e impulso para o desempenho de atividades agrícolas, como compra de sementes, insumos e equipamentos.
Os recursos são repassados pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. O Instituto Emater, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, executa as ações. Os extensionistas elaboram, junto com a família, um projeto de estruturação da unidade produtiva familiar, que pode abranger atividades em três áreas: saneamento básico (com construção de banheiro e proteção de fontes), produção para autoconsumo e apoio a processos produtivos (geração de renda através de atividades agrícolas e não-agrícolas).
Para subsidiar essas atividades, é repassado a cada família um auxílio financeiro de até R$ 3 mil. A atuação do Instituto Emater abrange 5.300 famílias rurais, com a elaboração dos projetos e prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural.