O mercado agrícola internacional foca as atenções nas condições climáticas que afetam o plantio da safra 2025/2026 no Brasil. Com um certo atraso no plantio em algumas regiões, a grande preocupação dos investidores e produtores é o clima.
A análise do mercado está concentrada nos fenômenos El Niño e La Niña, que mais afetam a safra na América do Sul.
Situação do La Niña
As previsões climáticas mostram que a temperatura média da superfície do Oceano Pacífico, base para a formação dos fenômenos, indica um esfriamento das águas na região 3.4.
Configuração: Este esfriamento configura uma situação de La Niña fraca.
Tendência: Modelos, como o australiano (referência mundial), mostram que essa intensificação do resfriamento acontece em dezembro, mas logo em janeiro e fevereiro há uma migração para uma situação de neutralidade.
Impacto: A preocupação com o fenômeno La Niña se dá pelo impacto direto no sul do Brasil, onde janeiro e fevereiro são meses críticos para as lavouras. A migração para a neutralidade, no entanto, diminui um pouco a preocupação com a safra nessas regiões.
Ritmo do Plantio e Chuvas
Até a última semana, o Brasil registrava 58% das lavouras semeadas, com expectativa de alcançar 68% de semeadura nesta semana.
A regularização das chuvas é crucial para acelerar o plantio e o desenvolvimento da safra. As previsões mostram uma certa regularização das chuvas nos próximos 15 dias, principalmente no Centro-Oeste brasileiro.
A atenção máxima do mercado segue voltada para a confirmação dos modelos climáticos e o acompanhamento do La Niña.