A colheita do milho no Rio Grande do Sul avança rapidamente, atingindo 54% da área plantada, enquanto o plantio da nova safra enfrenta desafios devido à onda de calor, conforme informações da TF Agroeconômica. As indústrias seguem adquirindo milho para fevereiro e março, com preços variando entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, dependendo da localidade.
Os armazenadores ajustam as vendas conforme a oferta dos produtores, com pedidos entre R$ 71,00 e R$ 73,00. Para exportação, a elevação em Chicago impulsionou ofertas de R$ 80,00 sobre rodas, com entrega em fevereiro e pagamento em março. Já os preços em Panambi se mantiveram em R$ 66,00 a saca.
Em Santa Catarina, a Epagri alerta para o aumento da incidência da cigarrinha-do-milho, especialmente nas áreas de safrinha, onde o inseto tende a se concentrar após migrar de lavouras colhidas. No mercado, cooperativas pagam entre R$ 63,50 e R$ 67,00 por saca, dependendo da região. No porto, foram observadas negociações entre R$ 72,00 e R$ 72,50 para entregas em agosto e outubro, com pagamentos previstos para setembro e novembro, respectivamente.
No Paraná, que lidera o plantio do milho safrinha no Brasil, as ofertas para o milho spot giram em torno de R$ 72,00 no interior. No porto de Paranaguá, os preços variam de R$ 72,00 para entrega em agosto a R$ 73,00 para setembro, com pagamentos programados para o fim dos respectivos meses.
Já no Mato Grosso do Sul, a Aprosoja/MS estima um aumento de 20,6% na produção da segunda safra, alcançando 10,199 milhões de toneladas. O plantio está avançando, com 15% da área semeada na região centro, 14% no sul e 1,2% no norte do estado. No mercado físico, os preços seguem pressionados, com Campo Grande a R$ 62,00, Chapadão a R$ 59,91, enquanto Dourados registrou alta para R$ 65,00 e Maracaju para R$ 63,00.
