O mercado de feijão registrou ritmo lento na última semana, pressionando os preços, segundo pesquisadores do Cepea. A redução na demanda e a maior oferta de lotes com umidade inadequada foram os principais fatores da desvalorização.
Lotes extras, com peneira 12 e acima de 90%, permanecem escassos e mais valorizados. Produtores que detêm feijão de alta qualidade vendem apenas quando necessário, enquanto outros preferem armazenar aguardando melhor momento de preços.
No campo, a semeadura da safra 2025/26 atingiu 21,1% da área total, com lentidão no Sul devido às chuvas. Em São Paulo, o plantio foi finalizado e a colheita deve começar ainda neste mês, beneficiada pela irrigação.
A Conab projeta produção de 3,04 milhões de toneladas, queda de 1% em relação à safra anterior, com área plantada menor e produtividade reduzida. A oferta e preços devem variar conforme os tipos de feijão, como cores, preto e caupi.