A ceia natalina ficou mais cara nesse ano. A Federação de Bens, Turismo e Comércio de São Paulo (Fecomercio) apontou que o custo dos itens básicos para o jantar cresceu 9,54%, um índice mais alto que o da inflação. Os preços das aves tradicionais, como o frango, peru e chester subiram 11%, mas ainda assim, o consumo nos lares brasileiros deve aumentar neste Natal, em relação ao Natal do ano passado.
Para o avicultor Rodrigo Dolabella, do Distrito Federal, o incremento nos preços de carnes de aves acompanhou o aumento de preços da carne bovina ao longo do ano. Já de acordo com a Associação Gaúcha de Avicultura, a produção de aves natalinas neste ano caiu, devido às enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul e os casos de Newcastle no estado, de 58 mil toneladas para 57 mil toneladas.
José Eduardo Santos, presidente da Asgav explica que a criação destas aves é diferente dos frangos convencionais. “São aves que têm um tratamento diferenciado, consumo e tempo de alojamento e genética diferentes”, diz.
Mas, mesmo com a queda na produção de aves natalinas neste ano, a expectativa do comércio é positiva. As projeções do setor indicam um aumento de 3% no faturamento em relação ao ano passado, alcançando R$ 1,230 bilhões em 2024.