A reforma tributária, que foi regulamentada e aprovada pelo Congresso Nacional na última semana, prevê a simplificação do sistema de cobrança de impostos no Brasil e a redução de custos para as empresas, o que gerará menos impostos (ou mais, como no caso do Imposto do Pecado) nos produtos finais. A mudança traz impactos para o agronegócio, como você verá na reportagem de hoje da série O Imposto no Prato.
Durante o ano, o Agro Band mostrou, em reportagens especiais, como o brasileiro sentirá as mudanças no bolso a partir da reforma, que deve entrar em vigor a partir de 2026 e ser de fato implementada no país a partir de 2027.
Na última semana, a reforma foi aprovada pelo Congresso Nacional, após mudanças sugeridas pelo Senado. Os alimentos da cesta básica, considerados essenciais para a população, terão isenção total de impostos. Carnes, queijos, arroz, feijão, farinhas e outros estão neste grupo. Já outros alimentos, nem tão essenciais, mas que fazem parte da cesta, terão redução de 60% nos impostos. Nesta lista entram, por exemplo, extrato de tomate, óleos vegetais, algumas farinhas.
Insumos agropecuários, compras de máquinas agrícolas e implementos e serviços veterinários também foram setores beneficiados pela reforma.