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Rio de Janeiro tem a cesta básica mais cara do Brasil; veja outra cidades

14 nov 2024 às 22:04

O preço médio da cesta de consumo básica de alimentos de outubro deste ano aumentou em relação ao mês anterior em cinco das oito capitais analisadas mensalmente pela plataforma Cesta de Consumo NEOGRID & FGV IBRE. Salvador e São Paulo foram as cidades que apresentaram os maiores aumentos nos valores da cesta, sendo de 5,8% e 4,7%, respectivamente. As cidades que registraram as maiores quedas foram Curitiba e Rio de Janeiro, com variação de –3,8% e –3,6%, respectivamente.


Mesmo com a redução em outubro, a cesta de consumo básica mais cara continua a ser a do Rio de Janeiro (R$ 1.009,11), seguida por São Paulo (R$ 977,85) e Salvador (R$ 824,53). Em contrapartida, Belo Horizonte (R$ 674,28), Curitiba (R$ 720,33) e Fortaleza (R$ 792,04) foram as cidades identificadas com os menores custos de aquisição.


Dos 18 gêneros alimentícios da cesta básica, o óleo de soja se destacou registrando elevação em sete das oito capitais abrangidas pela pesquisa. “A alta no preço do óleo está relacionada a alguns fatores, como o aumento do preço do petróleo, que aumentou a demanda por biocombustíveis, que tem o óleo de soja como componente. Além disso, a Ucrania, principal produtor de óleo de girassol, reduziu a produção. Também temos a safra nacional de soja, que tem sofrido com os efeitos climáticos. Tudo isso reduz a oferta de óleo no mercado nacional e, como consequência, temos a alta de preço”, comenta Anna Carolina Veiga Fercher , Head de Customer Success e Insights da Neogrid.


Das categorias de produtos que apresentaram queda de preço em diversas capitais destaca-se arroz, leite UHT e margarina.


A variação acumulada dos últimos seis meses do valor da cesta básica caiu em quatro das oito capitais, sendo em Curitiba a mais significativa, com –8,4% de redução. Nas outras quatro capitais foram observados altas da variação acumulada no mesmo período, com destaque para Manaus, com aumento de 19,8%.


Levando em consideração todas as capitais abrangidas pela pesquisa, nos últimos seis meses, os gêneros alimentícios da cesta básica que registraram as maiores altas de preços estão representados nas tabelas a seguir.