Carros queimados, concessionárias destruídas e mensagens de ódio nas vitrines. É a onda de revolta de parte dos americanos contra Elon Musk. O alvo são as lojas da Tesla, uma das empresas do milionário que agora dá as cartas no governo Trump.
Cidade de Loveland, Colorado. Uma mulher joga um coquetel molotov causando um incêndio no pátio de carros da Tesla.
No Oregon, um homem com um fuzil semiautomático dispara contra uma vitrine da Tesla.
Em Massachusetts, vândalos botam fogo em carregadores elétricos da empresa.
Em Maryland, picham um prédio da Tesla, com um símbolo que lembra a suástica nazista.
As cenas de vandalismo contra a empresa de Elon Musk são um retrato do ódio de parte dos americanos. Desde que assumiu um cargo no governo de Trump, o homem mais rico do mundo tem sido alvo de protestos quase que diários nas ruas.
Funcionários públicos reclamam das demissões em massa promovidas pelo departamento comandado por Musk – em uma campanha para enxugar os gastos.
Os problemas da Tesla vão muito além do quebra-quebra e do vandalismo. Os negócios também estão de mal a pior. As ações da empresa caíram 35% desde que Musk assumiu a função no governo Trump.
É a sétima semana seguida de perdas nas bolsas de valores. De acordo com a imprensa americana, investidores estão preocupados como a imagem de Musk está afetando a marca.
As vendas dos carros elétricos da empresa despencaram na Europa. Só na Alemanha, caíram mais de 70% na comparação com fevereiro do ano passado.
Outra empresa de Musk foi alvo de um ataque nesta segunda-feira (10). A rede social X apresentou instabilidades durante todo o dia por causa de uma ação de hackers. Um grupo chamado Dark Storm Team, que diz ser um grupo pró-Hamas, assumiu a autoria do ataque.