Os casos de coqueluche aumentaram mais de 1.200% no Brasil, segundo o Observatório de Saúde na Infância. No último ano, foram 665 ocorrências e 14 mortes, superando os últimos cinco anos somados.
A coqueluche, também chamada de tosse comprida, é uma infecção respiratória bacteriana altamente contagiosa, grave principalmente em bebês e crianças pequenas.
O aumento está ligado à baixa cobertura vacinal. A vacina contra coqueluche faz parte do calendário infantil do SUS, com doses da pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, e reforços aos 15 meses e entre 4 e 6 anos.
A doença, causada pela Bordetella pertussis, inicia com tosse seca, coriza e febre baixa, podendo evoluir para crises intensas de tosse, falta de ar e vômitos. A vacinação e a atualização do cartão de vacinas são essenciais para prevenção.
Autoridades de saúde reforçam campanhas de imunização e monitoramento de casos. A média nacional de cobertura vacinal está abaixo dos 95% ideais desde 2019, aumentando o risco de retorno de doenças preveníveis por vacinas.