Um homem foi preso acusado de se passar por um empresário para enganar mulheres no Espírito Santo. O ‘estelionatário do amor’ estava escondido em um prédio na Avenida Sapopemba, na zona leste de São Paulo, quando foi encontrado por policiais civis.
Quando os agentes chegaram, Gustavo Peixoto Cordeiro, de 26 anos, estava prestes a fugir novamente. Ele tinha acabado de praticar o seu último crime e estava hospedado no local sem pagar.
“Ele se passa por corretor de imóveis e mantém relacionamento amoroso com diversas vítimas. Aí acaba iludindo, ludibriando e causando prejuízo a elas. É importante que as pessoas que se sentiram vítimas dos golpes que ele praticou apareçam, procurem a Polícia Civil do ES”, disse o delegado Cléber Henrique.
R$ 4 milhões
Uma das vítimas deste golpista teve o prejuízo de 4 milhões de reais. Mas além do golpe do amor, segundo a polícia, ele se passava por corretor de imóveis e aplicava também golpes na compra e venda de propriedades.
A vítima disse para a polícia que Gustavo se apresentava também como empresário de postos de combustíveis, e depois de ganhar sua confiança convenceu a virar sócia de uma empresa de imóveis e consultoria imobiliária. O estelionatário também chegou a fazer empréstimos no nome dela.
Com o golpista, os policiais civis apreenderam um laptop de uma das vítimas, celulares, relógio de marca e R$ 1,1 milhão em cheques. No caderno de anotações, a contabilidade recente dos golpes praticados.
Somente no estado capixaba, Gustavo tem 47 boletins de ocorrência registrados contra ele, metade por estelionato.
Os crimes são investigados pela polícia do ES, que conseguiu descobrir o paradeiro de Gustavo e solicitou ajuda para os agentes da capital paulista para cumprir o mandado de prisão preventiva.
Um possível esquema envolvendo outros criminosos é investigado pela polícia. O criminoso será levado para o Espírito Santo, onde vai responder pelos crimes.
“Toda vez que iniciar um relacionamento amoroso, faça o mínimo de pesquisa, redes sociais... existem aplicativos que informam condições criminais das pessoas”, alertou o delegado.