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Esquema de corrupção revelado por delator do PCC bancava vida de luxo de policiais em SP

19 dez 2024 às 09:06

A investigação sobre a morte de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, revelou um esquema de corrupção que bancava um alto padrão de vida de policiais civis em São Paulo. A operação deflagrada na quarta-feira (18) prendeu quatro agentes acusados de receberem propina e lavar dinheiro da facção paulista.


O esquema de corrupção bancava viagens internacionais, vinhos caros e uma vida de luxo. Essa era rotina do investigador Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho. Ele compartilhava a vida luxuosa nas redes sociais. Hoje, ele é foragido da Justiça. 


A operação começou a partir da delação premiada de Gritzbach ao Ministério Público. Ele acusava de corrupção policiais que trabalhavam no DHPP. "O Eduardo e o Baena pediram uma quantia de R$ 30, R$ 40 milhões de reais em um pendrive, que eu não tinha", contou à época, sobre um pendrive que teria criptomoedas e a extorsão por parte de um investigador e o delegado Fábio Baena. 


Na delação, Gritzbach afirmou que teve relógios caros roubados durante operações de busca e apreensão. Ele reconheceu um dos relógios no pulso de Rogerinho em fotos publicadas pelo próprio investigador. 


O empresário também acusava os policiais de roubarem um sítio dele no interior paulista. Além dos quatro agentes presos na operação, outros três civis foram encontrados e detidos.