O advogado Luciano Katarinhuk, que representa a associação dos familiares das vítimas do voo 2283, participou de uma reunião com o delegado chefe da Polícia Federal de Campinas para tratar das investigações sobre o acidente, ocorrido no município de Vinhedo, que ficou marcado como um dos episódios mais trágicos da história da aviação brasileira.
Durante o encontro, os familiares reforçaram os pedidos pelo indiciamento dos envolvidos, bem como pela localização e identificação dos responsáveis pelo desastre.
Segundo o advogado, a Polícia Federal garantiu que o caso não passará desapercebido, e que os responsáveis serão identificados ao final da investigação.
Relembre o caso:
O ATR 72-600 da Voepass caiu às 13h22 de 9 de agosto de 2024 em um condomínio de chácaras na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, próximo a Campinas, após decolar de Cascavel. Todas as 62 pessoas a bordo — 58 passageiros e 4 tripulantes — morreram. Desde então, a companhia aérea enfrentou uma série de dificuldades, incluindo a cassação de sua licença para voar pela ANAC. Segundo a agência, a medida não é uma punição direta pelo desastre, mas sim resultado de uma supervisão intensificada que identificou uma degradação nos sistemas de gestão de segurança da empresa.