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Tropa está na rua porque sensação de segurança não voltou, diz interventor

28 mar 2018 às 15:35
Por: Estadão Conteúdo

O interventor federal na segurança do Rio, general Walter Braga Netto, negou nesta quarta-feira, 28, que a intervenção esteja transcorrendo sem impacto no controle da violência no Estado. Ele disse que não se pode comparar os índices de criminalidade de 2018 com o mesmo período de 2017, uma vez que no ano passado houve greve da Polícia Civil, com subnotificação de registros - o que não vale, no entanto, para crimes como homicídios e roubos de veículos, que não deixaram de ser computados pelos agentes.

"Quando se comparam os índices do Instituto de Segurança Pública (órgão que compila as estatísticas oficiais da criminalidade) de janeiro do ano passado até agora, pega um período de greve da polícia. Do início do ano para cá, o viés é de queda. Minha tropa está na rua não porque os índices estão aumentando, mas porque a sensação de segurança não voltou. Por isso estou botando o pessoal na rua", afirmou Braga Netto, ao chegar para um almoço com empresários na Associação Comercial do Rio, no centro da capital, durante o qual apresentou resultados do período da intervenção.

Nesta quarta-feira, 28, o jornal 'O Globo' publicou que índices subiram na capital no primeiro mês da intervenção, decretada dia 16 de fevereiro. Foi o caso dos roubos de carro (19% a mais do que o mesmo período de 2017, com 1.954 casos) e os roubos de carga (12% a mais, com 317 registros). Os homicídios passaram de 111 pra 113.

Os números são da Polícia Civil, e não foram confirmados pelo Instituto de Segurança Pública. O órgão só irá divulgar os resultados de fevereiro (que abarcará os 12 primeiros dias da intervenção, de 16 a 28) na semana que vem; os de março só serão publicados no fim de abril.

Segundo levantamento feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo pelo aplicativo Onde Tem Tiroteio, nos primeiros 27 dias da ação federal foram registrados 354 tiroteios. Nos 27 dias anteriores, foram 404 ocorrências (redução de 12,4%). Já outra plataforma, o Fogo Cruzado, registrou 672 disparos nos 27 dias depois da intervenção, ante 620 no período anterior (alta de 8,3%). Na mesma comparação, o total de mortos foi de 114 para 149 (30,7% mais).

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Nesta quarta-feira, na cerimônia do Exército de entrega de veículos blindados para a utilização da Polícia Militar e Polícia Civil, o porta-voz do Gabinete de Intervenção no Rio, coronel Roberto Itamar Cardoso, disse que o patrulhamento estático nas ruas feito por militares se provou ineficiente, e, por isso, passou a ser mais dinâmico. Militares foram vistos em pontos do centro e da zona sul do Rio na terça-feira, 27.

Esse tipo de emprego foi iniciado na segunda-feira, 26, e não caracterizou uma mudança na estratégica da intervenção, ressalvou o porta-voz - embora tivesse sido descartado quando do anúncio da medida.

Foi, segundo os militares, "um reforço no patrulhamento especializado em áreas de grande circulação de pessoas e veículos na cidade do Rio", com "áreas selecionadas particularmente nas zonas sul e norte, e em parte da zona central da capital fluminense".

"O policiamento fixo não tem se mostrado eficiente. A técnica que está sendo utilizada é de movimento, dinamismo. Para que os pontos sejam ocupados por um pequeno espaço de tempo, para que se troque de posição, seja mais presente, mais efetivo, transmitindo uma maior sensação de segurança para as pessoas que circulam pela cidade", explicou o coronel.

Três veículos do tipo urutu que tinham sido empregados na missão brasileira de paz no Haiti irão para o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM. Três do tipo caveirão, que já eram da Polícia Civil, foram reformados. "Este é um primeiro passo de reforço na segurança pública em termos de veículos. Outros reforços virão. Esses carros têm plena capacidade de atuar em área urbana, têm velocidade suficiente para isso, e proteção blindada, que permite que os policiais possam chegar com segurança mais próximo dos alvos que pretendem atingir."

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