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Acusados de morte de síndico em Londrina são condenados a 14 e 12 anos de prisão

O homem foi encontrado amarrado e carbonizado dentro do próprio carro
16 mai 2025 às 07:38
Por: Portal Tarobá
Foto: Reprodução

Bruna Monteiro e Ricardo dos Santos de Paula, acusados de matar o síndico Adriano Allio, de 57 anos, em Londrina, foram condenados a 14 e 12 anos de prisão respectivamente em júri popular nesta quinta-feira (15). 


O homem foi encontrado amarrado e carbonizado dentro do próprio carro, na Estrada da Água das Abóboras, zona norte da cidade, no dia 30 de outubro de 2023. O inquérito aponta que o casal matou Adriano por dinheiro e que ele estaria sendo vítima de extorsão. 


Os acusados respondem por homicídio qualificado, mas ambos alegam inocência. Questionada sobre o motivo de estar sendo julgada, Bruna afirmou que precisou mentir durante seu relacionamento, a pedido do próprio Adriano. “No meio desse relacionamento, houve uma mentira. Adriano se separou em janeiro de 2023. Quando a gente firmou um compromisso sério, ele queria dividir os bens do divórcio e me pediu para mentir para a família, dizendo que a gente tinha um filho juntos. Eu procurei a filha dele e falei que ia entrar na partilha de bens, mas em nenhum momento falei que queria valores”, declarou Bruna durante o julgamento.


A mulher contou ainda que, no dia 29, um dia antes de o corpo de Adriano ser encontrado, eles se encontraram na casa dela. Segundo a acusada, durante o dia (domingo), Adriano fez uma transferência de R$ 100 para que ela almoçasse com os filhos. À noite, o síndico enviou mensagens para Bruna pedindo que levasse um presente para o filho dela. Na casa, ela afirma que ambos conversaram na sala. Ela disse estar sem dinheiro e Adriano fez outra transferência de R$ 100, desta vez por meio de uma máquina de cartão. Depois disso, foi embora por volta da meia-noite.


Ainda segundo Bruna, ela e Adriano já haviam se relacionado em 2014 e, em 2023, retomaram o romance, que teria durado até o dia da morte dele. Durante o depoimento, a mulher contou que soube da morte de Adriano pelas redes sociais.

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Também nesta quinta-feira, o delegado João Reis, responsável pela investigação, foi ouvido pelo júri. Segundo o delegado, Bruna é uma mulher manipuladora e, quando teve a oportunidade de falar durante o inquérito, tanto ela quanto Ricardo permaneceram em silêncio. João Reis lembrou ainda que Bruna ligou para a delegacia logo após a morte de Adriano, dizendo que queria se apresentar para dar sua versão dos fatos. Ela chegou a marcar uma entrevista com o apresentador da Tarobá, Cid Ribeiro, mas desistiu.


Para o delegado, Bruna e Ricardo mataram Adriano dentro da casa dela, na noite do dia 29, quando o síndico foi visitá-la. Na sequência, o corpo foi levado ao local onde foi encontrado, carbonizado, dentro do próprio carro. Segundo a investigação a motivação do crime teria sido financeira, com a acusação de que Bruna teria exigido R$ 300 mil do síndico. O que justificaria as tranferências em dinheiro que ele fazia a ela. 


Durante o julgamento, o delegado também apresentou a movimentação do celular de Bruna, que, poucos dias após a morte de Adriano, viajou para Santa Catarina.


Ao ser ouvido, Ricardo também se defendeu das acusações. Ele disse que começou a se relacionar com Bruna em 2018, quando ela estava grávida de um relacionamento anterior. Ele assumiu a filha que ela teve, e os dois também tiveram um filho juntos, atualmente com quatro anos. Em 2022, porém, eles teriam terminado. O acusado alegou que não conhecia Adriano e que morava em Santa Catarina quando o crime aconteceu. Ele admitiu ter ido ao estado com Bruna, mas disse não se lembrar da data da viagem. “Eu sou inocente. Me privaram de estar com meus filhos, de estar trabalhando. Quanta coisa eu poderia ter feito por eles e conquistado. Eu não sei de onde tiraram isso”, afirmou Ricardo.



A defesa comprovou que não houve motivo torpe, sendo que não havia nenhum interesse patrimonial, e o próprio ministério público reconheceu que não houve o uso do fogo como causa da morte da vitima. 


Segundo o advogado José Henrique Volpi, “a defesa já prepara os recursos, haja vista o grande número de nulidades que foram arguidas no próprio tribunal, acometidas pela acusação”.

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