A Polícia Civil (PC) procura um casal suspeito de envolvimento na morte de um síndico de condomínios em Londrina. A vítima teria tido um caso extraconjugal com a suspeita, que alega ter tido um filho dele. A mulher estaria cobrando uma pensão no valor de R$ 300 mil.
O crime completou dez dias nesta quinta-feira (09).
As buscas comandadas pela Delegacia de Homicídios tiveram apoio do Setor de Inteligência do 30º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
As equipes foram às ruas da região norte para cumprir um mandado de busca e apreensão e dois de prisão temporária, referentes a um casal - morador do Jardim Tropical - suspeito do assassinato do síndico Adriano Allio.
Eles não foram localizados e, por conta disso, as buscas se estenderam em endereços de familiares.
A PC apurou que Adriano teve um caso extraconjugal com a suspeita do crime, iniciado em 2014. Nesse período, ela engravidou e alegava que o filho seria do síndico.
Após um período separados, eles, recentemente, voltaram a se relacionar - desta vez com Adriano já separado da esposa.
A mulher, no entanto, estaria casada com outra pessoa, porém exigia valores de aproximadamente R$ 300 mil, relativos ao divórcio de Adriano, alegando uma pensão retroativa.
Familiares dos suspeitos indicaram às autoridades que um teste de DNA nunca chegou a ser feito pela mulher.
O laudo da Criminalística apontou que a causa da morte de Adriano ocorreu por carbonização. No entanto, não foi possível confirmar se o síndico estava morto antes de ser queimado.
Ao não ser encontrado, o casal já é considerado foragido pela PC. Dentro das investigações, a Delegacia de Homicídios se concentra em apontar a real participação de cada um na morte de Adriano.