Ao lado da BR-277, em Guarapuava, na APAE Rural, uma equipe multidisciplinar atende os 150 pacientes que praticam equoterapia na cidade.
A equoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza o cavalo como agente facilitador para tratar diversas condições físicas, emocionais e cognitivas. A prática envolve o paciente interagindo com o animal em atividades supervisionadas, com o objetivo de desenvolver habilidades motoras, emocionais e comportamentais.
O coordenador de equoterapia da APAE, Tiago Barbosa Nunes, explicou que cada atendimento tem duração de cerca de 30 minutos. A cada seis meses, os praticantes são reavaliados para verificar a necessidade de continuidade ou ajustes no tratamento.
Segundo Tiago, o indicado é que a criança comece a praticar a equoterapia a partir dos dois anos de idade, não havendo limite de idade para a prática. Crianças autistas, pessoas com depressão e aquelas com deficiências intelectuais e motoras são os maiores beneficiados pela equoterapia.
Noventa por cento da construção da APAE Rural foi bancada pelo SUS, mas a instituição ainda depende de doações para se manter. O coordenador também explicou que, para participar do tratamento gratuito, é necessário apresentar um laudo que comprove a deficiência intelectual. Além disso, o beneficiário precisa passar primeiro pela APAE do Santa Cruz para que o tratamento mais adequado seja indicado.