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Apenas cinco das sete assinaturas para CPI do caso Professor Monstro são válidas

09 jun 2025 às 15:30

A abertura de uma CPI sobre o caso conhecido como “Professor Monstro”, que visa avaliar a demora no afastamento de um servidor acusado de abuso sexual contra uma criança em uma CMEI de Cascavel, ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira.


Após reunirem as sete assinaturas necessárias para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito, apenas cinco foram consideradas válidas, o que deve atrasar o protocolo da CPI. As assinaturas dos vereadores Dr. Lauri e Policial Madril constam apenas com rubricas, sem o carimbo ou o nome digitado, o que configura uma falha burocrática e impediu o protocolo do pedido.


A Tarobá conversou com os dois vereadores, que confirmaram a intenção de manter suas assinaturas no documento e destacaram que se trata apenas de uma questão formal.


O vereador Policial Madril, inclusive, solicitou que outros parlamentares também assinem o pedido de abertura da CPI, como forma de garantir a continuidade do processo, já que há a possibilidade de que algum vereador retire a assinatura, o que inviabilizaria a instalação da comissão.


Até o momento, assinaram o pedido os seguintes vereadores:

  • Dr. Lauri

  • Edson Souza

  • Bia Alcântara

  • Policial Madril

  • Fão do Bolsonaro

  • Everton Guimarães

  • Rondinelli Batista


O vereador Serginho também estuda a possibilidade de assinar o documento.


Um grupo de pais deixou a sessão da Câmara na manhã desta segunda-feira (09) decepcionado. Eliane Zanatta, uma das mães presentes, afirmou que estão aguardando uma resposta e deixou claro que o grupo não vai desistir da abertura da CPI.


Ela também demonstrou preocupação com a possível retirada de assinaturas por parte de alguns vereadores, o que poderia inviabilizar o andamento do processo neste momento.


O diretor legislativo da Câmara, Rafael Ximim, explicou que o documento está em análise desde sexta-feira, mas que ainda não preenche os requisitos regimentais para o protocolo da CPI. Além da inconsistência nas assinaturas, o pedido também não apresenta de forma clara os objetivos e finalidades da comissão, conforme exige o regimento interno da Casa.