Em entrevista à Tarobá, o médico Clederson Bitencourt, que atuou no atendimento à ocorrência de afogamento no Jardim Universitário nesta sexta-feira (26), disse que as primeiras horas após o incidente são determinantes para o prognóstico da vítima.
A adolescente foi socorrida por equipes do Corpo de Bombeiros em uma cachoeira na Rua das Flores, no início da tarde, após ficar submersa por cerca de 20 minutos. Por conta deste tempo, o estado da vítima é considerado grave.
Segundo o profissional, é preciso aguardar cerca de um a dois dias para saber se a adolescente sofrerá sequelas. A menina foi levada ao Hospital Universitário, onde permanece internada.
Com o aumento da frequência em rios e cachoeiras durante as férias, o médico aponta comportamentos essenciais para evitar fatalidades. Em ambientes naturais, as pedras escorregadias são os principais causadores de quedas que levam à perda de consciência e ao afogamento silencioso. Por isso, ele destaca que adolescentes e crianças devem estar sempre sob a supervisão atenta de responsáveis, já que incidentes desse tipo ocorrem de forma extremamente rápida.
Para garantir a prevenção no verão, recomenda-se o uso de coletes salva-vidas em águas abertas, como rios e represas, independentemente da habilidade de natação da pessoa. Além disso, o conhecimento do local é fundamental: evitar mergulhos em áreas desconhecidas, onde a profundidade ou a força da correnteza são incertas, é o passo principal para prevenir traumas e submersões acidentais.