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Cascavel registra oito casos de febre chikungunya e alerta para cuidados

05 dez 2024 às 07:55
Por: Portal Tarobá
- Pedro Ribas/ AEN

Cascavel enfrenta um aumento nos casos de febre chikungunya, uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O relatório epidemiológico, que abrange o período de 28 de julho a 3 de dezembro de 2024, revela um número significativo de casos confirmados, todos em mulheres, com idades variadas entre 15 e 69 anos.


De acordo com as informações fornecidas pela Secretaria Municipal de Saúde, os casos estão distribuídos da seguinte forma:


  • 02 casos na faixa etária de 15 a 19 anos;
  • 01 caso entre 30 e 39 anos;
  • 02 casos entre 40 e 49 anos;
  • 01 caso entre 50 e 59 anos;
  • 02 casos entre 60 e 69 anos.

Em relação às comorbidades, o relatório indica que três dos casos não possuem condições de saúde pré-existentes registradas. Para os outros casos, foram observadas comorbidades como hipertensão arterial, diabetes, hipotireoidismo, arritmia cardíaca, o que pode aumentar o risco de complicações.


Os sintomas observados nas pacientes incluem cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular), hiperemia (vermelhidão) nos olhos, febre, vômito, artralgia intensa (dor nas articulações), petéquias (manchas vermelhas na pele), diarreia, edema (inchaço) nas mãos, artrite, exantema (erupção cutânea), lombalgia (dor nas costas) e dor retroorbital (dor atrás dos olhos). A presença desses sintomas caracteriza a doença e pode gerar sérios desconfortos e, em alguns casos, complicações.


A febre chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e do zika vírus. A doença é conhecida por causar dor intensa nas articulações, que pode persistir por semanas ou até meses, e em alguns casos, levar a complicações mais graves. A vigilância epidemiológica local segue atenta ao monitoramento e às ações de prevenção para conter a disseminação da doença.


A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância das medidas de prevenção, como eliminar criadouros do mosquito, como água parada em recipientes, caixas d’água e pneus, além do uso de repelentes e a conscientização da população para os cuidados durante o período de chuvas.

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