A Polícia Civil segue investigando o desvio de R$ 2,5 milhões em verbas públicas que deveriam ser destinadas à compra de medicamentos para o tratamento do câncer da menina Yasmin, de 11 anos. Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (1º), a delegada Thais Zanatta revelou novos avanços no caso e apontou o possível envolvimento de um advogado no esquema.
Segundo a delegada, a quebra de sigilo bancário identificou que o advogado, que atuou no processo de liberação da verba, teria direcionado o montante para uma empresa fraudulenta. Em seguida, essa empresa desapareceu com o dinheiro, impedindo que os recursos chegassem ao seu destino original. Ainda conforme as investigações, o advogado teria recebido cerca de R$ 50 mil como contrapartida da transação.
Nesta terça-feira, uma operação da Polícia Civil cumpriu novos mandados no Paraná e no Rio de Janeiro. Durante a ação, o aparelho celular do advogado foi apreendido, e os investigadores analisam mensagens, transações financeiras e outros documentos que possam esclarecer o envolvimento dele e de outros suspeitos no esquema.
A delegada destacou que o inquérito segue em andamento para identificar todos os responsáveis pelo desvio e recuperar os valores desviados. As investigações continuam, e a Polícia Civil não descarta a possibilidade de novos envolvidos serem identificados nos próximos dias.