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CCR confirma sistema de pouso por instrumento e ampliação de pista no Aeroporto de Londrina

07 out 2022 às 17:02

A CCR Aeroportos anunciou, nesta sexta-feira (7), um investimento de R$98 milhões para melhorias no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina. Os recursos serão utilizados para a instalação do sistema ILS, de pousos por instrumentos, ampliação da pista, aumento do terminal de passageiros e do pátio de manobras de aeronaves.


Conforme o diretor operacional da empresa, comandante Miguel Dau, as obras devem ser iniciadas em abril de 2023 e terão prazo de conclusão de 18 meses.


De acordo com o projeto apresentado, com a instalação do ILS, a capacidade de operação de pousos e decolagens mesmo em condições meteorológicas adversas, aumentará e melhorará a segurança da pista. Isso porque, o instrumento é um dispositivo que fornece ao piloto duas informações essenciais, sendo uma delas sobre o eixo da pista e a outra sobre a trajetória ideal de planeio.


Depois de entregue as obras, o aeroporto terá capacidade de movimentar quase três vezes a quantidade movimentada atualmente e permitirá que uma aeronave Airbus a320 ou Boeing saia de Londrina com seu peso máximo de decolagem e chegue até Natal. 


“Entendemos que essas obras vão colocar o aeroporto de Londrina em um outro patamar, com uma capacidade operacional a altura da pujança da região e da cidade. É uma série de obras que visam todos aqueles que habitam no aeroporto tendo como centro principal o passageiro, depois as empresas aéreas”, elucidou o diretor de Operações da CCR Aeroportos, Comandante Miguel Dau.


Além desse instrumento será instalado o Sistema de luzes de aproximação (ALS) em 600 metros de comprimento na cabeceira 31. O ALS funciona através de antenas luminosas que servem de guia para os pilotos, dando o alinhamento preciso da aeronave. 


Juntos, os dois sistemas (ILS e ALS) garantem aos pilotos a certeza de que estão no eixo correto da rampa da pista e na altura adequada, ou seja, conhecimento vertical e horizontal do local que pousarão ou decolarão. “Às vezes, o piloto tem uma visibilidade horizontal boa, mas não verticalmente e precisa arremeter a aeronave. O ILS e ALS ajudam a guiar os pilotos tanto vertical quanto horizontalmente, principalmente quando as condições meteorológicas são adversas e não precisaremos deslocar a cabeceira da pista”, explicou o  comandante Dau.


Também será ampliado o pátio de manobra e a área de estacionamento das aeronaves (em formato C) para que não haja conflitos com distanciamento dos aviões que pousam com aqueles que estão taxiando. Atualmente, existem seis, mas duas têm restrição de envergadura. Com a reforma, serão seis sem restrição nenhuma.


Também será ampliada em 145 metros a extensão da Pista de Pouso e Decolagem no sentido da cabeceira 31; será instalado RESAs de 90×90 metros em ambas cabeceiras, para não precisar limitar o peso máximo das aeronaves que pousarão ou decolarão; serão feitas adequações no hangar existente como também da largura das pistas de táxi aéreo existente; será construído um Holding Bay para não afetar o tempo de ocupação da pista pelo táxi aéreo; serão construídas pontes de embarque e desembarque de passageiros, pois atualmente não existe nenhuma, e será reformado e ampliado o Terminal de Passageiros (TPS), que sairá de 5.800 m² para 8.000 m².