As condições climáticas têm imposto desafios à segunda safra de milho no Paraná, trazendo preocupação aos produtores rurais. Apesar da expansão da área plantada, uma das maiores da história do estado, a falta de chuvas em períodos cruciais afetou o desenvolvimento das espigas, comprometendo parte da produção.
A estimativa é de que pelo menos 240 mil toneladas de milho deixem de ser colhidas nesta safra. Agora, o temor é de que o clima continue instável, com chuvas em excesso ou até geadas que possam agravar ainda mais a situação nas lavouras.
Ainda assim, o governo do Paraná mantém uma perspectiva positiva para a produção agrícola no estado. A colheita de soja já foi concluída, com um resultado expressivo de 21,11 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 14% em relação ao ciclo anterior. Para o milho, a projeção da segunda safra é de 16,2 milhões de toneladas, puxada principalmente pela ampliação da área cultivada.
Mesmo diante das dificuldades, os produtores continuam investindo em tecnologia e manejos adequados para garantir o melhor resultado possível. A expectativa é de que, apesar das perdas já confirmadas, a safra ainda seja positiva. No campo, no entanto, todos sabem que, no fim das contas, é o clima quem dá a última palavra.