Após a liberação da rotatória entre as avenidas Leste-Oeste e Rio Branco, empresários que precisaram fechar as portas por conta das obras na trincheira, voltaram a reabrir as lojas na região.
A Renata Cazado, proprietária de uma empresa que leva o mesmo nome da avenida, foi obrigada a suspender os atendimentos. Ela contou que o prejuízo era tanto, que não tinha mais como arcar com as despesas e precisou fechar o estabelecimento por um ano. “Devido a toda essa situação da reforma, foi um ano bem complicado, bem difícil”, disse a empresária.
A situação ficou ainda mais insustentável quando a Avenida Leste-Oeste foi bloqueada e a Rua Chuí mudou de sentido. Assim, os clientes não conseguiam mais chegar até a loja.
A empresa só conseguiu retomar o funcionamento depois que a rotatória, que liga as duas principais avenidas foi liberada. O que trouxe alívio. “As contas vêm, água, luz, telefone, contador, imposto, aluguel, funcionários, despesas tributárias que a gente tem que arcar com tudo e infelizmente não tinha faturamento”, lamentou Renata.
Mesmo após a liberação da rotatória, ainda falta outra parte da obra para ser entregue. A previsão é que o serviço completo seja entregue em abril deste ano. Já foram concedidos três aditivos de prazo para a empresa terceirizada, que iniciou as obras em janeiro de 2021 e deveria finalizar em janeiro de 2023.
Outros estabelecimentos também foram forçados a encerrar as atividades por conta das obras. Para a Renata, ver os antigos colegas sem conseguir retomar os trabalhos, é motivo de tristeza.