No Âmbito da Operação Protetor, equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira – BPFron, receberam informação de um homem de que sua mãe e seu pai haviam sido tomados de reféns por um grupo de indígenas.
No local as equipes foram recebidas por grupos de indígenas armados com arcos e flechas, facões e muita hostilidade, onde foram disparadas algumas flechas e pedras contra a equipe. Nenhum policial foi ferido e as flechas foram recolhidas pela equipe. Os policiais foram informados que tres indígenas haviam sido vítimas de arma de fogo e que dois deles teriam sido encaminhados à UPA de Guaíra para atedimento, enquanto ao fundo eram ouvidos gritos de socorro e muita gritaria.
Após intensas negociações com a responsável pela invasão do local, foi conseguido adentrar na invasão pelas equipes no assentamento para possível atendimento e encaminhamento do indígena ferido ao pronto socorro.
Nesse momento foi constatado que havia um homem amarrado e bastante ferido, e ao ser questionada à responsável, a mesma informou que havia pego a primeira pessoa que encontraram para que fosse vingado o ataque que a tribo sofreu, mesmo não sendo o responsável pelos tiros.
Ainda sob muita hostilidade e ameaças os policiais conseguiram libertar o refém e encaminhá-lo ao atendimento médico, porém o indígena ferido, que continha um ferimento no rosto, não aceitou ser encaminhado a UPA. Próximo ao local da invasão foi encontrado a casa que reside o homem que foi feito de refém, onde se encontrava duas pessoas, muito assustados, eles relataram que a casa tinha sido invadida por um grupo de indígenas armados com facões, flechas e porretes que atacaram um dos moradores da casa com socos e chutes ameaçando com as armas portadas pelos mesmos.
No local havia um arco e flecha, três facões e uma lança adornada, que também foram recolhidos pela equipe policial e todo material, incluindo as flechas disparados contra a equipe foram encaminhados a Delegacia de Polícia Fedral de Guaíra.