Após a denúncia de uma nova suspeita de falsificação de diploma na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, o ex-assessor Leandro Pinto usou as redes sociais para apresentar sua versão. No vídeo publicado, ele se diz vítima de um golpe por parte da instituição de ensino e afirma que foi ele mesmo quem alertou sobre a possível irregularidade.
A suspeita surgiu durante uma auditoria interna da Câmara, que resultou na abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Leandro, no entanto, questiona a legalidade do processo, alegando que ele só foi instaurado após sua exoneração do cargo.
Em entrevista exclusiva à nossa equipe, o presidente da Câmara, Paulo Debrito, afirmou que o tempo entre o início das investigações e a conclusão do relatório se deve à alta demanda de checagens. Dos 15 vereadores da atual legislatura, apenas quatro foram reeleitos. Cada vereador tem direito a até quatro assessores parlamentares, com exceção do presidente, que pode ter até sete. Atualmente, segundo o Portal da Transparência, são 67 assessores comissionados, além de outros servidores que também estão tendo seus documentos revisados.
O vereador Raniero Marchioro, a quem Leandro estava vinculado, disse que foi informado da situação pelo próprio assessor e que os documentos são entregues diretamente ao setor de Recursos Humanos, sem passar pelos parlamentares.
Este é o terceiro caso de suspeita de diploma falso registrado na Câmara nos últimos meses. A checagem de documentação teve início ainda na legislatura anterior.
Nas redes sociais, Leandro Pinto tem adotado uma postura combativa, acusando perseguição política e criticando a repercussão das notícias envolvendo seu nome. Ele afirmou ainda ter registrado boletim de ocorrência e garante possuir documentos que comprovam sua inocência.
O Ministério Público e a Polícia Civil devem investigar o caso.