O aumento do fluxo de veículos na rua Alexandre de Gusmão, no bairro Maria Luiza, em Cascavel, tem gerado preocupação entre os moradores. Desde que a via passou a integrar um binário, o tráfego ficou mais intenso, o que facilitou a mobilidade, mas também aumentou os riscos de acidentes.
A principal reclamação da comunidade é o excesso de velocidade, principalmente em trechos próximos a escolas. No cruzamento com a rua Delfino Dias do Prado, uma lombada eletrônica foi instalada em janeiro com limite de 40 km/h. No entanto, moradores relatam que os motoristas reduzem a velocidade apenas ao passar pelo equipamento e logo em seguida voltam a acelerar. Em frente ao radar, funciona uma escola de educação infantil, e a situação tem preocupado pais e funcionários.
O cruzamento também é considerado problemático para os condutores. Quem segue pela Delfino Dias do Prado e precisa acessar ou cruzar a Alexandre de Gusmão enfrenta dificuldade, já que o fluxo de veículos é constante. A travessia exige paciência e atenção, e há registros de situações de risco por manobras perigosas.
Outro ponto crítico é o cruzamento com a rua Hyeda Baggio Mayer, onde estão localizadas duas escolas. No local, foram instalados um radar e uma lombada eletrônica, mas, segundo a presidente do bairro, a sinalização não tem sido respeitada por grande parte dos motoristas.
A associação de moradores do Jardim Maria Luiza afirma que o semáforo implantado na praça do bairro não trouxe resultados práticos. Um ofício foi encaminhado solicitando a retirada do equipamento e a instalação de uma lombada elevada, como forma de tentar conter a velocidade.
Enquanto as medidas não são adotadas, a orientação é para que motoristas redobrem a atenção e a comunidade mantenha os cuidados ao circular pela região.