Os números chamam a atenção. Seis em cada dez trabalhadores ficaram menos de um ano no último emprego. A Câmara Técnica de Empregabilidade do Programa Oeste em Desenvolvimento entrevistou mais de duas mil pessoas nas agências do trabalhador da região.
Segundo a pesquisa, 24,8% dos trabalhadores saíram em menos de três meses; 16,6% permaneceram entre quatro e seis meses; e 20,4% entre sete e doze meses.
O levantamento revela que razões pessoais (25,5%) e remuneração baixa (11,5%) foram os principais motivos dos desligamentos. A pesquisa confirma: a empregabilidade é um dos principais obstáculos para o crescimento das empresas. Essa alta rotatividade gera muitos custos e as empresas não conseguem fechar o quadro de funcionários.
O Oeste do Paraná vive o chamado pleno emprego. Faltam profissionais para preencher as mais de 12 mil vagas disponíveis nas agências. A Conferência realizada pelo POD em Marechal Cândido Rondon reuniu lideranças, empresários e gerentes de RH para debater o tema. Esta psicóloga ressalta que as relações no ambiente de trabalho mudaram e que os líderes precisam estar mais atentos às necessidades dos liderados.
A FIEP patrocionou a conferência. A 28 sondagem industrial da federação apontou que falta de à mão-de-obra ficou em segundo lugar entre os pontos que mais impactaram os resultados das empresas no ano passado 2023, atrás apenas de custos de produção.
