Cidade

Família de Cambé acusa professora de bater em criança com folha sulfite durante aula

04 dez 2024 às 21:09

Uma família de Cambé procurou a Tarobá para denunciar uma professora, que teria agredido um aluno de oito anos, em sala de aula, com papel sulfite. A situação teria ocorrido na semana passada, em uma escola municipal, localizada na região do Jardim Vitória.

 

Segundo a tia do menino, ele contou que a professora bateu no rosto dele com uma resma de papel. “Ele falou para minha cunhada que estava olhando para o lado e conversando com um amiguinho, quando ela passou e bateu no rosto dele pedindo para ele olhar para frente”, disse Vânia Melo.

 

A dona de casa falou ainda que a família do menino foi até a escola para entender o que havia acontecido.

 

Dias depois da suposta agressão, a criança teve problemas respiratórios e ficou dois dias internada na Santa Casa de Cambé. De acordo com o atestado médico, o menino teria sofrido uma crise de ansiedade. “Ele fica muito nervoso quando escuta o nome da professora. Chega faltar o ar”, completou a tia

 

Vânia contou que no começo desta semana, os pais do aluno fizeram um boletim de ocorrência sobre a situação que aconteceu na escola. Só depois disso, a Secretaria de Educação do município teria procurado a família.

 

O órgão informou que abriu um processo administrativo para averiguar e levantar mais informações sobre o suposto caso de agressão. Na sequência, o caso será conduzido pela Corregedoria Municipal.

 

A secretária municipal de Educação, Estela Camata disse que a professora informou que teria esbarrado as folhas de sulfite no menino, quando guardava o material. “Tanto é que, quando a família procurou a escola pela primeira vez para questionar isso, a própria família também disse isso. ‘Olha, a professora esbarrou com o sulfite e teve uma situação que afetou o meu filho’”, explicou Estela.

 

A professora foi afastada da escola e a recomendação da secretária é que a família encaminhe o menino à escola para terminar o ano letivo. “A criança tem que ir para a escola. Inclusive, a família procurou o Conselho Tutelar que reafirmou que a criança tem que frequentar a escola. E o que nós dissemos é que a família pode ficar tranquila e confiar no nosso trabalho”, completou a secretária.