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Filhote de paca nasce após intercâmbio de animais entre Klabin e Itaipu

17 fev 2025 às 08:52
Por: Portal Tarobá
Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Um filhote de paca ( Cuniculus paca ) é o primeiro resultado positivo da troca de animais silvestres para reprodução entre o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), da Itaipu Binacional, e o Parque Ecológico Klabin (PEK), em Telêmaco Borba, na região central do Estado do Paraná.


O intercâmbio aconteceu em abril de 2024, quando a Klabin enviou um casal de gatos-maracajá ( Leopardus wiedii ) para o RBV e recebeu três pacas (duas fêmeas e um macho) da instituição. Uma das pacas acasalou com o único macho da espécie que existia até então no plantel da Klabin,  gerando um filhotinho no início de janeiro. O nascimento foi comemorado pelas duas instituições.


“O intercâmbio de animais entre Itaipu e instituições parceiras é essencial para fortalecer os programas de reprodução de espécies e aumentar a diversidade genética na região, contribuindo para a conservação da biodiversidade”, afirma a zootecnista da Itaipu, Fabiana Stamm.


“Além de expandir o conhecimento técnico e aprimorar nossos bancos genéticos, a reprodução desse animal ressalta a importância da conservação de espécies ameaçadas, aproximando a população da conscientização”, destaca o coordenador do Parque Ecológico Klabin, Paulo Schmidlin.


Ainda não é possível saber o sexo do filhote, pois os profissionais do PEK estão respeitando o tempo de contato com o animal, ainda nesse início de vida. O novo morador do Parque está sendo mantido num recinto com os pais. No decorrer dos dias, ele será reavaliado e, de acordo com o comportamento animal, poderá ser colocado em outro recinto.

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De acordo com a zootecnista da Itaipu, as pacas são dispersoras de sementes e os gatos-maracajá ajudam a manter o equilíbrio ecológico, como predadores de outras espécies menores. Os gatos-maracajá e as pacas são espécies classificadas, respectivamente, como em perigo de extinção e vulnerável, de acordo com a Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná.


Intercâmbio

O intercâmbio de roedores por felinos é importante para recompor o plantel de animais de acordo com o plano de populações do RBV e do PEK. As pacas não fazem mais parte das espécies trabalhadas no Refúgio Biológico, para que se possa investir na reprodução de outras espécies de roedores, como a cutia ( Dasyprocta sp ), por exemplo.


O casal de gatos-maracajá que veio para Foz do Iguaçu se uniu aos cinco animais (três fêmeas e dois machos) do RBV. Antes desse intercâmbio com a Klabin, a Itaipu havia enviado suas últimas três jaguatiricas (Leopardus pardalis) para o Gran Parque Iberá, na Argentina, optando por focar o trabalho com os gatos-maracajá. Os dois animais vão compor o programa de reprodução dessa espécie, por meio da formação de novos casais.


RBV e PEK


O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) conta com um plantel de cerca de 325 animais, de 53 espécies. Com uma área de 1.780 hectares, o local é pioneiro na reprodução de várias espécies, tendo o maior plantel do mundo da ave-símbolo do Paraná, a harpia ( Harpia hapyja ), além de um bem-sucedido programa de reprodução de onças-pintadas ( Panthera onca ) e de veados-bororó ( Mazama nana ). Contribuiu, ainda, para a reintrodução na região de Corrientes, Argentina, de jaguatiricas e mutuns-de-penacho ( Crax fasciolata ), entre outras.


No Parque Ecológico Klabin (PEK), as três pacas compõem um plantel de cerca de 120 indivíduos de 35 espécies diferentes. Criado na década de 1980, o PEK é mantido pela Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, para promover a conservação da biodiversidade, a manutenção e a reabilitação de animais silvestres e a preservação de espécies. O espaço de 9.852 hectares, dos quais 91,6% são compostos por áreas de floresta nativa, também é utilizado para educação ambiental e desenvolvimento de pesquisas científicas com a fauna e a flora locais.

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