O Instituto de Criminalística segue investigado caso da explosão que vitimou um trabalhador em uma fabrica de rações em Jaguapitã, no último dia 3. Como a situação envolve uma indústria de grande porte, com uma área extensa, a perícia tende a demorar mais para sair.
De acordo com o chefe de criminalística, Luciano Bucharles, como se trata da explosão de um reator, algumas causas são levantadas, mas que não serão divulgadas em um primeiro momento, até a conclusão de alguns exames específicos para este caso.
“Normalmente explosão deste tipo de dispositivo tem algumas causas prováveis, mas não mencionarei nesse momento porque temos que fazer os exames pertinentes. Mas obviamente que a perícia não sai do zero. Temos alguns direcionamentos da possível causa da explosão e vamos agora atrás dos vestígios que podem confirmar ou descartar algumas hipóteses”, afirmou.
Ainda de acordo com o perito, a complexidade dos exames e uma série de cálculos acabam retardando a conclusão do laudo. “Um dos motivos da demora é a complexidade do exame, com cálculos de resistência de material e outros testes que não são comuns em outros casos, o que acaba retardando um pouco a conclusão do laudo. Por outro lado, moramos em um dos países mais violentos do mundo e com a alta demanda de serviço, não conseguimos, infelizmente, dar exclusividade para este atendimento”, afirmou.
O Instituto de Criminalística segue com as investigações para a divulgação do laudo, que deve demorar mais alguns meses. O acidente vitimou Erique Cardoso de Oliveira, conhecido como “Fumaça”. Outras duas pessoas ficaram feridas com a explosão.