O julgamento de Ricardo Seidi e Terezinha de Jesus Guinaia, acusados pela morte da menina Eduarda Shigematsu, foi novamente adiado. A sessão estava marcada para o próximo dia 20 de maio, mas não poderá ocorrer devido à falta de um juiz substituto na Vara do Tribunal do Júri de Maringá, cidade para a qual o processo foi transferido em março deste ano com o objetivo de garantir a imparcialidade dos jurados.
O crime
completou seis anos no último dia 24 de abril. Eduarda, de 11 anos, foi
encontrada morta em 2019, enterrada no quintal da casa do pai, em Rolândia.
Ricardo
Seidi está preso desde então e responde por homicídio triplamente qualificado,
ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Ele nega ter matado a filha, mas
confessou ter escondido o corpo. Segundo o pai de Eduarda, a menina teria
tirado a própria vida, quando ele chegou em casa e a encontrou morta.
Terezinha
Guinaia, avó da menina, também é ré no processo. De acordo com o Ministério
Público, ela teria ajudado na ocultação do cadáver. A defesa, no entanto, nega
qualquer envolvimento.
O
julgamento já foi adiado diversas vezes desde 2022. Com o novo impasse, a pauta
do júri será reavaliada apenas após a nomeação de um novo magistrado para
conduzir o caso.
Além de
postergar o júri, o juiz Cláudio Camargo dos Santos determinou que as partes se
manifestem sobre pendências processuais, como a ausência de intimação de uma
testemunha e um pedido feito por um perito judicial.