A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) de Londrina iniciou as escavações para aumentar a área destinada à destinação de resíduos sólidos, o lixo comum, na cidade. A sétima vala terá 36 mil metros quadrados, o equivalente a cinco campos de futebol, e uma capacidade total para 600 mil toneladas de rejeitos.
A empresa vencedora da licitação para a obra foi a Kurica Ambiental, com um contrato que tem custo de quase R$ 4,3 milhões. Segundo Fernando Porfírio, diretor de Operações da CMTU, essa expansão é fundamental para a gestão dos resíduos no município.
O prazo de execução da obra é de 12 meses, tempo que se alinha com o vencimento da vida útil da vala mais recente, que ainda tem cerca de 14 meses de operação. A obra foi planejada justamente para suprir a demanda futura de descarte de lixo em Londrina.
Mensalmente, são coletadas em média 11.400 toneladas de lixo em Londrina. Todo esse material é encaminhado à Central de Tratamento de Resíduos. No entanto, nem todo esse volume corresponde a rejeitos que precisam ser aterrados. Fernando Porfírio destaca que cerca de 37% do que vai para o aterro poderia ser reciclado e 35% transformado em compostagem, ressaltando o grande potencial de reaproveitamento do lixo gerado na cidade.
A expansão do aterro é uma medida crucial para a sustentabilidade da gestão de resíduos de Londrina, ao mesmo tempo em que a conscientização sobre a reciclagem e compostagem se mostra cada vez mais necessária para otimizar o uso do espaço.