Com o mato alto na marginal da PR-445, quase não é possível ver as placas de sinalização, que estão cada vez mais escondidas, no trevo do Parque Industrial de Cambé.
O vice-presidente da Aepic (Associação do Parque Industrial de Cambé) explica que já foi feito um pedido à prefeitura do município para que seja a roçagem seja realizada, mas a solicitação foi encaminhada ao DER (Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná), que por sua vez informou que desde dezembro não tem nenhum contrato de roçagem ativo. “Nós fizemos um ofício e enviamos direto para o DER que disse estar sem um contrato ativo, que não tem equipamento, nem pessoal”, explicou Marcelo Arruda, vice presidente da Aepic.
O medo tanto de Marcelo, quanto de outros motoristas que circulam pelo local, é que algum acidente grave seja causado por conta do mato alto.
A região é repleta de indústrias e empresas que movimentam a economia e trazem investimentos para Cambé. Foi inclusive um desses empresários que contratou uma empresa particular para fazer a roçagem de um dos trechos, ou seja, se não fosse por isso, a situação estaria muito pior.
Outro detalhe é para a situação da marginal, que está totalmente esburacada. Os empresários também estão se reunindo para arrumar o trecho com investimentos próprios.
O Grupo Tarobá entrou em contato com a prefeitura de Cambé, que reafirmou que o trecho é de responsabilidade do DER, e somente o órgão pode promover a limpeza e corte do mato. A prefeitura informou ainda que foi enviado um ofício ao departamento no dia 26 de fevereiro reforçando a importância da manutenção no local.