Em depoimento, o médico, Leonardo Guandalini, declarou à Justiça ser inocente no caso que culminou na morte de Mário Laurentino Lisboa, de 49 anos, em maio de 2022. A batida entre os dois carros aconteceu na rotatória das Avenidas Maringá e Castelo Branco. Na ocasião, o homem ainda era estudante de medicina, chegou a ser preso e foi solto após pagar uma fiança de R$ 20 mil.
Antes do acidente, Leonardo estava em um bar, segundo ele,
comemorando a venda de um imóvel. As investigações da Polícia Civil apontaram
que ele furou a preferencial e atingiu o veículo GM/Montana conduzida por Mário,
que fazia a rotatória. O impacto, fez com que a picape capotasse.
A perícia do Instituto de Criminalística indicou que o
médico estava a 118 km/h, onde a velocidade máxima permitida era de 50km/h.
Leonardo, porém, negou que estivesse em alta velocidade e ingerido bebida alcoólica.
O assistente de acusação entende que o réu trouxe versões
contraditórias no depoimento. Leonardo responde pelo crime de homicídio com
dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Para o advogado que
representa a família da vítima, a bebida, alta velocidade e desrespeito ao
sinal de “Pare” sustentam a acusação.
Com o interrogatório do réu, foi finalizada a fase de
instrução do processo criminal. A Justiça agora deve decidir se Leonardo será
remetido ou não ao Tribunal do Júri.
A equipe de reportagem da Tarobá entrou em contato com a
defesa de Leonardo Guandalini, que informou que apenas vai se manifestar dentro
do processo.