Por meio do mutirão de cirurgias da Prefeitura, o Hospital Vascular de Londrina fecha dezembro com mais de 200 cirurgias vasculares – 126 realizadas e 100 já agendadas. O contrato para realização do mutirão, no valor de R$3 milhões, foi assinado pelo Município no final de setembro, com validade de 12 meses, renovável por mais um ano. As cirurgias começaram em outubro e nestes três meses a equipe do hospital consultou mais de mil pacientes.
Os pacientes atendidos fazem parte de uma fila de espera de 5 mil londrinenses que sofrem com problema vascular e há anos esperam por uma solução. “É gratificante para mim saber que, em um ano, todos os pacientes que estão na fila hoje terão sido atendidos e poderão recuperar a qualidade de vida. Doença vascular traz muito sofrimento e, em muitos casos, pode ser incapacitante. Por isso a Prefeitura decidiu investir recursos próprios para realizar este mutirão”, comemorou o prefeito Marcelo Belinati. Ele esteve no hospital nesta sexta-feira (27) de manhã, acompanhado pelo secretário municipal de Saúde, Felippe Machado.
A gerente do hospital, Rachel Kuchenbecker, explica que a equipe chama pacientes cadastrados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que passam por consulta, exames e diagnóstico para determinar se o caso é cirúrgico ou não. “O índice nacional aponta que de 25 a 30% dos pacientes com problema vascular precisam de cirurgia e isto tem se confirmado nos nossos atendimentos”, afirmou. A estimativa do hospital é que sejam necessárias cerca de 1.000 cirurgias para zerar a atual fila.
Os pacientes que precisam de tratamento e acompanhamento médico são encaminhados para a UBS a fim de prosseguirem o atendimento. Quando o diagnóstico é de cirurgia, a pessoa passa por todos os exames pré-operatórios e, após a intervenção, tem o acompanhamento de médico do hospital por até 90 dias, tempo que pode ser ampliado caso o paciente precise.
A promotora de vendas Claudete Garcia, de 39 anos, é uma das pacientes beneficiadas pelo mutirão e que vai fazer a cirurgia nos próximos dias. Animada com a perspectiva de parar de sofrer com as dores diárias, ela conta que ficou surpresa quando recebeu a ligação do hospital. “Até meu chefe achou estranho quando disse que a cirurgia seria neste final de ano. Mas quando contei que o mutirão era da Prefeitura, ele entendeu. Foi um presente para mim e minha família. Muitas pessoas pensam que a gente está preocupado com um problema estético. Não é verdade. A gente sente dor o tempo todo, se fica sentado demais ou em pé demais incha e sente dor. Passei assim estes dois anos de espera e agora sei que isso vai finalmente acabar”, disse agradecendo a administração pela sensibilidade de se preocupar com as pessoas.
O secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, ressaltou que o Hospital Vascular de Londrina é referência em qualidade e considerado o hospital vascular mais moderno da cidade. “É uma honra e um privilégio entregar mais um serviço de saúde de qualidade para a nossa população. O mais moderno hospital de vascular da cidade, hoje atendendo os pacientes encaminhados pela prefeitura”. Ele ressaltou ainda que ações como essa devem ser implementadas e até aprimoradas pela próxima gestão, em benefício da população londrinense.