A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o caso do professor condenado por abuso sexual em um CMEI de Cascavel ouviu novas testemunhas nesta semana. Entre os depoimentos, estiveram professoras que atuavam no Centro Municipal de Educação Infantil Vicentina Guisso, local onde ocorreram os fatos que causaram revolta na comunidade.
A primeira a depor foi uma professora que trabalhava com o agente de apoio condenado. Ela afirmou não ter conhecimento das denúncias contra ele e revelou que, por vezes, o servidor ficava sozinho com as crianças, o que gerou preocupação entre os vereadores.
Em seguida, Terezinha, também ex-agente de apoio, disse ter ficado incrédula com as acusações, destacando o comportamento aparentemente bom do servidor durante o período em que conviveu com ele.
Outra professora também foi ouvida e demonstrou indignação tanto pela surpresa com o ocorrido quanto pela demora das autoridades em tomar providências diante das denúncias.
A CPI está entrando em sua fase final. Novas oitivas estão programadas para os próximos dias, incluindo depoimentos de outros servidores do CMEI e profissionais da Secretaria Municipal de Educação. A expectativa é que, após essa etapa, a investigação possa ser concluída, com possíveis encaminhamentos sobre a conduta dos envolvidos no caso.