A 62ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina acontece de 5 a 14 de abril e tem expectativa de receber 7 mil animais durante o evento deste ano, a maioria deles são bovinos. Para garantir a segurança e saúde, todos cumprem um rigoroso protocolo de biosseguridade, atestando que estão em plenas condições de saúde.
Diretor de Atividade Pecuária e Melhoramento Genético da Sociedade Rural do Paraná, Luigi Carrer Filho destaca que o Paraná é livre de febre aftosa sem vacinação, o que o deixa em destaque na pecuária mundial. Para seguir assim, cuidados são fundamentais e começam antes mesmo dos animais virem para o parque. “Todos os bovinos precisam comprovar que estão livres de brucelose e tuberculose em laudo emitido por um médico veterinário autorizado. Dependendo da idade do animal, ele precisa ainda apresentar atestado de vacinação para brucelose”, antecipa Luigi Carrer Filho.
Ao chegar ao Parque Ney Braga, os cuidados prosseguem, seja para animais em exposição ou para os que vão participar de provas, julgamentos ou leilões. “Desde a entrada adotamos protocolos rígidos. Todos os animais e caminhões que os transportaram até aqui passam por desinfecção no rodolúvel. Eles também precisam apresentar uma Guia de Trânsito Animal (GTA) emitida pelo órgão de defesa sanitário”, cita.
A origem do animal também é uma informação importante, uma vez que ele precisa vir de uma zona também livre de febre aftosa sem vacinação. Animais de estados que não têm esta condição não podem participar da feira.
Os cuidados de biosseguridade se estendem para todas as espécies, cada uma com suas regras. Os bovinos serão o de maior volume, com estimativa de 5 mil animais. Depois temos os ovinos (900), equinos (800), caprinos (70) e suínos (15). Haverá ainda pequenos animais, animais exóticos e silvestres.
Os animais que ficam no parque são acompanhados por uma equipe de especialistas contratada pela Sociedade Rural do Paraná. O foco desse cuidado é garantir o bem-estar deles durante a ExpoLondrina. “Faz parte desse trabalho desde o local onde eles ficarão, que deve ser longe de áreas que geram muito barulho, até a avaliação durante o evento para saber se seguem em boas condições de saúde”, conclui o diretor da SRP, entidade que realiza a ExpoLondrina.