Já mostramos como as quedas de energia impactam o dia a dia de moradores e produtores rurais de Cascavel. Agora, é hora de destacar como o setor industrial tem sido afetado por esse problema, que prejudica a economia da cidade.
O Citvel 1, centro industrial que abriga 15 empresas de diferentes ramos, é um exemplo claro de como a falta de energia elétrica tem causado transtornos. As indústrias dependem de eletricidade para manter suas operações, e as quedas de energia frequentes têm tirado o sono dos empresários. A situação é especialmente preocupante, pois sem eletricidade, a produção simplesmente para.
Antônio, presidente do parque industrial e proprietário de uma fábrica de pneus, conta que a solicitação por melhorias no sistema de energia é antiga. Já havia sido prometida a instalação de uma nova subestação elétrica para atender a demanda crescente, com previsão para 2024. No entanto, os empresários reclamam da falta de resultados concretos, apesar das reuniões realizadas com a Copel.
O G8, grupo que reúne as principais entidades do setor econômico da cidade, está promovendo uma ação conjunta para exigir a implantação de duas novas subestações no perímetro urbano. A região do Citvel 1 não é a única afetada, já que outras áreas, como a próxima ao trevo da Avenida Tancredo Neves em direção à BR-163, também enfrentam problemas constantes com o fornecimento de energia.
Sem um abastecimento adequado, a expansão urbana e industrial de Cascavel, que cresce rapidamente, fica comprometida. As subestações não apenas garantem o funcionamento contínuo das indústrias, mas também possibilitam o crescimento do setor como um todo, essencial para a economia local.
A Copel, em nota, afirmou que as duas novas subestações de alta tensão serão construídas com um investimento de R$ 13,6 milhões. Além disso, R$ 12,4 milhões estão sendo aplicados em obras no sistema de média tensão. A empresa também justificou as quedas de energia com os eventos climáticos severos registrados na região Oeste.
