Hoje em dia, o celular se tornou praticamente indispensável, mas você já imaginou como se comunicar sem internet ou sinal de celular? É nesse contexto que entram os radioamadores, pessoas habilitadas pelo governo para operar estações de radiocomunicação amadora.
Em Cascavel, Marcelo descobriu a paixão pelos radioamadores na década de 1990 e transformou o hobby em prática constante, utilizando radiotransceptores para se comunicar com qualquer lugar do mundo. Sua esposa, Michele, também se tornou radioamadora, recebendo sua identificação oficial composta por letras e números, reconhecida internacionalmente.
Os radioamadores utilizam o código fonético internacional para se identificarem e se conectarem globalmente. Cada contato é registrado e pode gerar cartões QSL, que comprovam a comunicação; o casal já trocou postais com 156 países.
Além do aspecto social e hobby, o rádio amador é uma ferramenta essencial em situações de emergência, quando outros meios de comunicação podem falhar, funcionando como ponte para o socorro. Essa tecnologia, embora antiga, continua sendo relevante e vital para conectar pessoas em qualquer lugar do planeta.