A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou, nesta quinta-feira (17), o boletim epidemiológico atualizado com informações sobre a dengue no município. De acordo com o levantamento, da primeira semana de janeiro até agora, a cidade registrou 19.523 notificações por dengue, das quais 4.484 foram confirmadas. Outros 14.141 casos foram descartados, e 898 seguem em análise.
Não houve nova confirmação de óbitos, desde o último relatório. Dessa forma, a cidade permanece com nove mortes por dengue, no ano de 2025. Os dados reiteram o sucesso das ações para frear o avanço da doença e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, já que no mesmo período, em 2024, Londrina somava 52 mortes causadas pela dengue e 40.873 casos confirmados.
Em relação à chikungunya, o relatório mantém o número de oito notificações, com apenas uma confirmação, sendo este um caso importado. Do total de notificações, seis foram descartadas, e uma prossegue em andamento.
No mapa de incidência de casos notificados, que setoriza a cidade pelas áreas de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), não há localidade com incidência crescente ou elevada.
Os dados atualizados sobre a dengue indicam uma estabilidade da doença na cidade, diretamente associada ao período do inverno. As temperaturas mais baixas e o menor volume de chuva reduzem, de forma significativa, a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
No entanto, o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, reforçou que essa estabilidade é temporária. “Isso muda com a chegada da primavera e, principalmente, do verão, quando há aumento da temperatura e das chuvas, favorecendo a reprodução do vetor. Por isso, as ações de controle vetorial e prevenção continuam sendo mantidas de forma contínua, mesmo nos períodos de menor transmissão”, destacou.
Toda a população precisa continuar conferindo, em seus imóveis, objetos e pontos que venham a acumular água. Esses possíveis criadouros são utilizados pelo Aedes para depósito dos ovos, que eclodem assim que as condições se tornam favoráveis. “As equipes da Prefeitura seguem realizando visitas domiciliares, orientações à população, monitoramento com armadilhas e inspeções em imóveis com maior risco de criadouros. Também são mantidas ações educativas e parcerias com a Atenção Primária à Saúde, para reforçar a conscientização da comunidade”, acrescentou Ribas.