Uma reunião realizada em Londrina, na última sexta-feira (2), na Câmara Municipal com autoridades da região, discutiu o fato da mata do Marco Zero ter se tornado um problema de segurança pública para a cidade. O local é usado por dependentes químicos, moradores de rua e como esconderijo de pessoas que fazem furtos e roubos na região. No mês passado, foi encontrada uma ossada humana enterrada na reserva ambiental.
Diante da situação, a Câmara Municipal de Londrina montou uma comissão especial para esclarecer quem é o proprietário da área, de quem é a responsabilidade pela revitalização, se o valor que deveria ter sido aplicado em melhorias no local está com o executivo e por qual motivo ainda não houve a doação do imóvel à prefeitura.
De acordo com a presidência da comissão especial, a convocação dos secretários municipais foi necessária depois que pedidos de informação, enviados pela comissão, foram respondidos pelo executivo municipal de forma incompleta e contraditória.
O secretário do Ambiente, André Chen, diz que a empresa responsável pela reserva ambiental apresentou um plano de recuperação, que foi apresentado na secretaria de Meio Ambiente do estado.
Já o secretário de Obras e Pavimentação de Londrina disse que vai pedir um cronograma de trabalho para o programa de recuperação de áreas degradadas. O secretário explicou ainda que só depois da recuperação do espaço é que poderá ser feita a doação para o município.
