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Rolé 2025: Encontro de Palhaçaria movimenta a zona oeste de Londrina

O festival traz trupes do interior de São Paulo, Brasília, do Paraná e da Argentina para se apresentarem na Vila Triolé, na Zona Oeste da cidade, o palco principal do evento que é totalmente gratuito.
13 mai 2025 às 15:39
Por: Assessoria de Imprensa
Divulgação

De 17 a 25 de maio, Londrina se transforma num grande picadeiro para a quinta edição do Rolé, o Encontro de Palhaçaria, com uma programação totalmente gratuita para garantir risadas de gente de todas as idades. Realizado pela ASPA - Associação dos Profissionais de Arte de Londrina, com o patrocínio da Secretaria Municipal da Cultura por meio do Promic – Programa Municipal de Incentivo à Cultura e da Itaipu Binacional, o festival traz trupes do interior de São Paulo, Brasília, do Paraná e da Argentina para se apresentarem na Vila Triolé, na Zona Oeste de Londrina, o palco principal do evento. Além dos espetáculos, oficinas e apresentações nos distritos rurais da cidade.


Rolé é a gíria para um encontro que leva a um passeio. O termo representa muito bem a ideia do projeto: provocar o encontro entre os artistas locais e os seus iguais de outros lugares do Brasil e exterior para o fortalecimento dos circuitos culturais em Londrina. A figura do palhaço, presente na história da humanidade desde tempos imemoriáveis, é capaz de trazer muitas reflexões e, com o riso como pano de fundo, nos leva a reflexões mais profundas sobre a sociedade e o nosso tempo, ensinando que rir de si mesmo ajuda a fazer da caminhada algo mais leve contra as durezas do cotidiano. Para Alexandre Simioni, coordenador geral do evento, esse formato ganhou força depois da pandemia. “O encontro ficou maior, a troca entre os artistas, mais intensa e até para o público, com uma programação mais concentrada e uma movimentação intensa no bairro. Entendemos que assim seria mais potente, um encontro de palhaços que é uma grande festa”, diz. Todas as apresentações são gratuitas, mas com a possibilidade de contribuição espontânea, passando o chapéu, seguindo uma tradição da arte de rua. “A arte no Rolé é arte pública, de rua. As pessoas podem vir preparadas para contribuir no chapéu, mas se não puderem, devem vir, assistir, se divertir e contribuir em outro momento. O chapéu é o valor que o público dá ao trabalho do artista de acordo com a sua realidade não sendo, neste caso, uma relação somente de preço”, comenta Simioni.


Uma maratona de risadas


A programação abre no sábado (17) às 17h, com Los Circolos (Campinas – SP) e o espetáculo “La Trattoria”, que mostra uma dupla atípica de sócios às voltas com a inauguração de um restaurante típico. Esio Magalhães e Vitor Poltronieri levam à cena um espetáculo de imagens e sensações provocadas pelo jogo de dois caricatos personagens em um jogo cênico que explicitam relações que oscilam desde opressões e tiranias sutis, à percepção e constatação de co-dependência. As imagens das discrepâncias são expandidas e representadas nas figuras dos personagens, seus gestos, posturas e ações vindas das imagens criadas nos contrapontos e desigualdades. No mesmo dia, às 19h, é a vez do Circo Travessia, de Brasília (DF), com a montagem “Parabólica Show”, que mostra um programa de TV inusitado que vai receber pela primeira vez uma convidada superpoderosa, com uma personalidade que vai acabar se chocando com aquela da apresentadora diferentona. Daí em diante, uma grande confusão em meio a mistérios.


No domingo (18), às 17h, com a Humatriz Teatro de Jacarezinho (PR), o espetáculo para jovens e adultos, com classificação indicativa 10 anos, “Mortes Ardentes, Paixões Enterradas”, criado a partir do encontro de dois grandes nomes da palhaçaria feminina no Brasil: Silvia Leblon e Adelvane Néia, ambas com mais de trinta anos de carreira e que pela primeira vez se encontram para um espetáculo teatral com dramaturgia cem por cento original e escrita sob medida para elas. No segundo horário, às 19h, o Cabarézin da Nega, de Brasília (DF), com um grupo de palhaços e uma banda, juntos para um grande espetáculo feito de sinfonias de bobagens, afinadas em “rir sem dó”. Um verdadeiro cabaré irreverente, excêntrico, desconhecido internacionalmente, para toda a família, orquestrado pela maestra Madame Froda. Todas as apresentações acontecem na Vila Triolé.

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A programação segue no dia 21, quarta-feira, e dessa vez, desembarca na Concha Acústica, no centro de Londrina, às 19h, com uma grande festa com artistas participantes do festival e convidados de Londrina. No Cabaré do Rolé eles apresentam seus próprios números em um grande espetáculo de variedades palhacísticas e circenses. A ação é resultado da atividade de intercâmbio, onde artistas participantes realmente se encontram para trocar experiências e debater sobre o fazer artístico na linguagem da palhaçaria. Na quinta (22), às 19h, o Rolé é na Feirada Sabbi na Avenida Serra da Esperança, no Jardim Bandeirantes, com “A Banda do Jerônimo”, do Circo Caramba, de Americana (SP). O final de semana começa com a programação voltando para a Vila Triolé com “Rádio Atalalaia” no sábado (24), com o grupo Filhas da Fruta de Curitiba (PR), às 17h e às 19h, tem “Yo Soy Américo” com Cami Basterra, da Argentina. No domingo (25), último dia da programação do Rolé 2025, Londrina aparece representada com o “Amma Circo Show” da Cia. Amma, às 17h e depois, às 19h, tem “Jerônimo Show” com o Circo Caramba, de Americana (SP).


O encontro de palhaços que acontece em Londrina é uma referência nacional. De acordo com Gerson Bernardes, produtor executivo do Rolé 2025, a possibilidade de intercâmbio atrai artistas de várias partes do País e até do exterior. “Fazer tudo isso acontecer aqui, na Vila Triolé, perto da vizinhança que nos acolheu e da qual fazemos parte, também é uma alegria. Uma arte popular que também levamos para o Centro, com o Cabaré na Concha Acústica. Continuamos nossa caminhada, na direção da diversidade, o mais plural e colorido possível e sempre com mais gente se juntando ao cortejo feliz. Um encontro de verdade”, afirma.


Oficinas formativas e acessibilidade


Além das apresentações de espetáculos, intervenções e atividades formativas, o Rolé 2025 também leva quatro espetáculos para apresentações em escolas de Distritos Rurais de Londrina durante o período do encontro. Estas atividades visam ampliar o alcance das atividades do Projeto, que já acontece quase em sua totalidade em bairro descentralizado. Dentro das atividades formativas, estão programadas três oficinas: “A Mímica, a Atuação e a Comicidade Física”, com Elisa Carneiro (dia 19, das 19h às 22h), atriz e palhaça natural de Brasília, formada em Bacharelado em Artes Cênicas pela UnB; pesquisadora inquieta, apaixonada e incansável das linguagens e possibilidades da comicidade, buscando desvendar os caminhos da fisicalidade para causar o riso e tocar o coração das pessoas.


No dia seguinte (20), sempre das 19h às 22h, Lelê Martins conduz a Oficina de Criação de Portfólio com o objetivo de dar aos participantes ferramentas para a organização do próprio material artístico, algo que possibilita a participação em festivais, editais, a venda de espetáculos, a criação de projetos independentes, entre outras funções. No dia 23, é a vez de Camila Basterra, artista circense da Argentina, ministrar a oficina “Risco Cômico”, onde ela ensina como habitar um estado de diversão e se conectar com a própria essência singular através de um espaço de jogo, onde procura reconhecer e estimular a fome de fazer rir que só pode ser saciada no encontro com o público. Todas as oficinas acontecem na Vila Triolé, são para quem tem mais de 16 anos e as inscrições são gratuitas. É possível se inscrever para mais de uma, e as vagas são limitadas, com 50% delas destinadas para pessoas que se autodeclaram negras, indígenas ou PCDs.


A acessibilidade na cultura é muito mais que um recurso técnico. Ela é capaz de assegurar que todos possam se identificar, se emocionar e estabelecer conexões com a arte, promovendo uma experiência mais democrática e enriquecedora a todo o público. Todos os espetáculos da grade de programação do Rolé 2025 contam com tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para espectadores surdos. Audiodescrição para o público cego e com baixa visão também estará disponível em todos os espetáculos na Vila Triolé.


Garantir a acessibilidade também envolve muitas ações, algo novo e desafiador para a organização do Rolé 2025, consciente da necessidade urgente de fazer o riso chegar a todas as pessoas, indistintamente. “Os editais e, consequentemente, a aplicação desses recursos públicos, também apontam para essa direção. Já vínhamos trabalhando nisso por nossa conta e ficamos felizes em oferecer nove apresentações com tradução em Libras e oito, com audiodescrição”, comenta Bernardes. A programação completa do Rolé 2025, sinopse dos espetáculos e informações sobre as oficinas estão disponíveis no site do evento: www.aspa.art.br/role/

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