Uma ação criminosa contra um hotel na Vila Portes mobilizou diversas equipes da Polícia Militar na noite desta semana, resultando em um acompanhamento tático por avenidas movimentadas, confronto armado e a prisão de quatro homens. O grupo é suspeito de roubar mercadorias estrangeiras e provocar um acidente com capotamento durante a fuga.
A ocorrência teve início após o Centro de Operações Policiais Militares (COPOM) alertar sobre um assalto em andamento, onde indivíduos armados invadiram o estabelecimento hoteleiro. Segundo a PM, os suspeitos fugiram em um Renault Megane prata carregado com os itens roubados. O veículo foi localizado na Avenida Tancredo Neves, dando início a uma perseguição em alta velocidade.
Durante a tentativa de escape, os ocupantes do automóvel efetuaram disparos contra os policiais, que revidaram a agressão. Na Rua Blumenau, três suspeitos saltaram do carro em movimento e buscaram refúgio em uma área de mata, enquanto o condutor seguiu pela avenida principal até perder o controle da direção e capotar o veículo após colidir contra um poste no bairro Jardim Itaipu. O motorista foi detido no local, sem ferimentos.
Com o apoio de denúncias de moradores, o cerco policial resultou na captura dos outros três envolvidos. Um deles foi localizado em um ponto de ônibus, apresentando exaustão física, enquanto os outros dois foram detidos dentro de uma residência na Rua Blumenau, onde mantinham moradores como reféns. Ambos confessaram a participação no crime e admitiram ter descartado as armas de fogo durante a travessia pela mata.
De acordo com as investigações preliminares, o Renault Megane utilizado na ação já era monitorado por câmeras de segurança por envolvimento em uma tentativa de assalto a um taxista dias antes, na Avenida José Maria de Brito.
No interior do veículo acidentado, a polícia recuperou eletrônicos e mercadorias reconhecidas pelas vítimas. Os quatro presos, o automóvel e os materiais apreendidos foram encaminhados à 6ª Subdivisão Policial (SDP), onde permanecem à disposição da Justiça. A Polícia Civil agora trabalha para localizar o armamento utilizado pelos suspeitos.