A primeira sessão da Câmara de Vereadores de Cascavel nesta semana começou movimentada com a manifestação de servidores públicos municipais, que estão em estado de greve. O protesto aconteceu no saguão principal da casa de leis e contou com a presença da Guarda Municipal para garantir a ordem.
Os servidores tentaram entrar no plenário com um carrinho contendo alimentos, como forma de demonstrar o que é possível comprar com o vale-alimentação atual, mas foram inicialmente impedidos pelos seguranças e pelo procurador da Câmara. O presidente Tiago Almeida interveio, conversou com os manifestantes e estabeleceu que qualquer apitaço no plenário resultaria na suspensão da sessão.
Respeitando o acordo, os servidores participaram da sessão com cartazes, faixas e alimentos nas mãos, reivindicando o aumento do vale-alimentação de R$ 373 para R$ 800, alegando falta de respostas do poder público.
Apesar da tensão, a sessão ocorreu normalmente, com a votação de um projeto de lei que institui o Programa Municipal de Combate à Adultização e a prorrogação do Plano Municipal de Educação até 31 de dezembro de 2026, entre outras pautas de interesse da educação.