Com a maior pena, Jean Rodrigues da Silva foi condenado a 28 anos e 22 dias pela morte do policial penal Gesiel Araújo Palma. O júri terminou na madrugada desta quinta-feira (19).
O homicídio aconteceu em 2016, quando o policial que trabalhava na PEL II (Penitenciária Estadual de Londrina) foi executado dentro do seu carro. A morte teria sido encomendada por uma facção criminosa que tinha como objetivo executar policiais.
Segundo Mário Barbosa, advogado assistente de Acusação, que representa o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná, Jean foi condenado por homicídio qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima, homicídio qualificado por atentar contra agente penitenciário e associação criminosa armada.
Além de Jean, outros sete envolvidos foram a júri popular. Rodrigo Aparecido Lourenço foi condenado por homicídio qualificado por atentar contra agente penitenciário e absolvido da acusação de associação criminosa armada, com pena de 24 anos e 6 meses.
Ulisses Wanderley Vaz foi absolvido da acusação de homicídio e condenado por associação criminosa armada, com pena de 6 anos, 2 meses e 7 dias. Charles de Oliveira Mendes, Gabriel Mendonça, Thiago Mantovani Bezerra e Willian Pereira Camargo foram absolvidos das acusações de associação criminosa e associação criminosa armada.
O advogado, assistente de acusação do Ministério Público, afirmou que os réus faziam parte do alto escalão do PCC. Gesiel, na época, era chefe de segurança na penitenciária. Ele teria sido assassinado pelo grupo como forma de demonstração de poder e domínio do grupo criminoso.
Os réus estão sendo julgados pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa e associação ao tráfico de drogas. A presidência do Sindarspen (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná), espera que o julgamento seja concluído e que os acusados paguem pelo crime.