O Terminal Rodoviário de Londrina enfrenta um problema crónico de infraestrutura, com múltiplas infiltrações que causam alagamentos sempre que chove. Desde a noite desta segunda-feira (08), a cidade registrou um acumulado de chuva de mais de 50 milímetros, o que instaurou um caos na rodoviária.
A situação é mais visível na entrada principal, onde a água transborda diretamente do teto. Para tentar conter o fluxo, foram improvisados "tanques" (bombonas apoiadas em carrinhos de bagagem, que direcionam o vazamento para baldes), uma solução precária que "recepciona" quem chega ou sai da cidade.
Além disso, a água escorre pelas paredes em formato de cascata, deixando o chão alagado e criando um risco de queda para os passageiros.
A origem do problema está na parte superior do terminal, nas plataformas de embarque e desembarque. Começa na parte de cima, nas plataformas. Os veículos passam pelo asfalto sobre a laje e o piso acaba rachando.
A água infiltra por essas rachaduras, atravessando a laje até o piso inferior. Funcionários do terminal trabalham sem parar, utilizando rodos para puxar a água, mas não conseguem dar conta do volume durante as chuvas.
Além das goteiras e do alagamento generalizado, a equipe de reportagem encontrou outros problemas de manutenção:
Alguns banheiros estavam fechados por estarem entupidos, aguardando o serviço de manutenção.
A falta de conforto e a infraestrutura precária fazem com que o terminal seja utilizado apenas para embarque e desembarque. Sem atrativos e com o mínimo de conforto, muitas salas comerciais estão vazias e lojas estão fechadas, prejudicando o potencial de um espaço que poderia funcionar como um centro de serviços e comércio.